Comentário de livro Bíblico: Ezequiel

07/08/2006

 

Iniciamos mais uma semana, crendo no cuidado do Senhor.

Seguimos com o “resumo livre da Bíblia”, hoje com informações sobre o livro de Ezequiel:
 
Autoria
Ezequiel significa “Deus fortalece”. Ele é identificado como “Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote” (Ezequiel 1.3). Embora alguns questionem essa identificação, parece que a mesma é válida. Assim, Ezequiel era membro de uma família sacerdotal que se torna importante durante as reformas de Josias (aproximadamente 621 a.C.). Seu ministério coincidiu brevemente ao de Jeremias.
 
Data do livro
O chamado de Ezequiel veio a ele por volta do ano 593 a.C. Provavelmente 571 a.C. deve ser a data de seu último oráculo, o que faz com que seu ministério tenha cerca de vinte anos de duração. Durante esse período o livro toma forma.
 
O que diz seu livro?
A personalidade de Ezequiel mostra uma força mística, pois vemos claramente uma proximidade com o Espírito, além do conteúdo de suas visões e a frequência com a qual a palavra do Senhor vinha até ele mostram claramente uma ligação entre os profetas místicos mais antigos e os profetas e escritores clássicos. Suas experiências espirituais também anteciparam a atividade do Espírito Santos no NT. A ele adequadamente pertence o título de “carismático”.

A mensagem de Ezequiel teve como alvo os últimos pervertidos de Judá, que foram exilados na Babilônia. A responsabilidade moral do indivíduo é um tema de grande importância em sua mensagem. A responsabilidade coletiva (do povo escolhido como um todo) não mais resguarda o indivíduo. Cada um deve aceitar uma responsabilidade pessoal pela desgraça da nação e cada um é responsável pelo seu pecado individual (Ezequiel 18.24). Foi o peso do pecado acumulado de cada indivíduo, e não somente da nação como um todo, que contribui para o rompimento do acordo de Deus com Israel, e cada qual leva uma porção da culpa pelo julgamento que resultou no exílio.

O livro está facilmente dividido em quatro sessões: seu chamado (1-3) o julgamento de Judá (4-24), o julgamento das nações pagãs (25-32) e as futuras bênçãos pelo acordo de Deus com o povo (33-48).
 
Esboço de Ezequiel
I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21
  Visões introdutórias 1.1-28
  O encargo dos profetas 2.1-3.21
 
II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27
  Oráculos de julgamento 3.22-7.27
  Visões de idolatria no templo 8.1-11.25
  O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27
 
III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32
  Contra Amom 25.1-7
  Contra Moabe 25.8-11
  Contra Edom 25.12-14
  Contra a Filistia 25.15-17
  Contra Tiro 26.1-28.19
  Contra Sidom 28.20-26
  Contra Egito 29.1-32.32
 
IV. Profecias de restauração 33.1-48.35
  Ezequiel como vigia 33.1-33
  Deus como Pastor 34.1-31
  Julgamento contra Edom 35.1-15
  Restauração de Israel 36.1-37.28
  Julgamento contra Gogue 38.1-39.29
  Restauração do templo 40.1-46.24
  Restauração da terra 47.1-48.35

 

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Esta meditação foi enviada em 07/08/06 por e-mail.