Oração – Necessidade não ensinada; experimentada

03/01/2011

 

As últimas meditações de 2010 foram sobre oração. Agora, sempre nas segundas-feiras, permitindo o Senhor, iremos trazer uma mensagem ou uma ilustração sobre o tema. A meditação que segue tem como base uma parte do livro Ocupado demais para deixar de orar, de Bill Hybels, além, é claro, se observações pessoais:

Desde o nosso nascimento, somos criados por nossos pais para chegarmos a fase onde seremos auto-suficientes. Precisamos aprender a andar sem apoio; a comer sozinhos; a ir ao banheiro e tomar banho...

Isso pode gerar em nós um sentimento de auto-suficiência natural. Não que isso seja realizado em nós para não dependermos de Deus. Mas se nos acostumarmos com essa regra de auto-suficiência nas outras coisas (que precisamos mesmo aprender), corremos o risco de nos tornarmos auto-suficientes em relação a Deus e deixar de orar.

Mas, mesmo com isso, muitas vezes somos levados à oração pela inquietação que sentimos. Vemos os problemas e sentimos que precisamos de ajuda. E aí, tal qual criança que está começando a andar precisa da ajuda de alguém para não cair, buscamos a ajuda de Deus. Essa realidade se torna concreta, pois a “natureza revela Deus” – Salmo 19.1; Romanos 1.18-25.

Precisamos de ajuda e buscamos em Deus. Como buscar? Falando com Ele, orando. Sentimos a Sua presença quando oramos. Quantas vezes estávamos mergulhados em problemas e começamos a orar e na mesma hora uma paz sem entendermos tomou conta do nosso ser. É a presença de Deus. E a Bíblia nos mostra isso: Filipenses 4.6-7.

Quando nos preocupamos em orar, vemos o agir de Deus. Se deixarmos de orar...

Muita oração – Muito poder
Pouca oração – Pouco poder
Nenhuma oração – Nenhum poder

Já ouvimos também uma frase: “Quando trabalhamos, nós trabalhamos; Quando oramos, Deus trabalha”. Quando oramos, vemos algo diferente acontecer. Mesmo que não vejamos a solução do problema na mesma hora, experimentamos um sentimento de alívio, de paz, de certeza que o melhor vai acontecer, mesmo que seja estranho para nós num primeiro momento.

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Esta meditação foi enviada em 03/01/11 por e-mail.