As últimas
meditações de 2010 foram sobre oração. Agora, sempre nas
segundas-feiras, permitindo o Senhor, iremos trazer uma
mensagem ou uma ilustração sobre o tema. A meditação que segue
tem como base uma parte do livro Ocupado demais para deixar
de orar, de Bill Hybels, além, é claro, se
observações pessoais:
Desde o nosso nascimento, somos criados por nossos pais para
chegarmos a fase onde seremos auto-suficientes. Precisamos
aprender a andar sem apoio; a comer sozinhos; a ir ao banheiro
e tomar banho...
Isso pode gerar em nós um sentimento de auto-suficiência
natural. Não que isso seja realizado em nós para não
dependermos de Deus. Mas se nos acostumarmos com essa regra de
auto-suficiência nas outras coisas (que precisamos mesmo
aprender), corremos o risco de nos tornarmos auto-suficientes
em relação a Deus e deixar de orar.
Mas, mesmo com isso, muitas vezes somos levados à oração pela
inquietação que sentimos. Vemos os problemas e sentimos que
precisamos de ajuda. E aí, tal qual criança que está começando
a andar precisa da ajuda de alguém para não cair, buscamos a
ajuda de Deus. Essa realidade se torna concreta, pois a
“natureza revela Deus” – Salmo 19.1; Romanos 1.18-25.
Precisamos de ajuda e buscamos em Deus. Como buscar? Falando
com Ele, orando. Sentimos a Sua presença quando oramos.
Quantas vezes estávamos mergulhados em problemas e começamos a
orar e na mesma hora uma paz sem entendermos tomou conta do
nosso ser. É a presença de Deus. E a Bíblia nos mostra isso:
Filipenses 4.6-7.
Quando nos preocupamos em orar, vemos o agir de Deus. Se
deixarmos de orar...
Muita oração – Muito poder
Pouca oração – Pouco poder
Nenhuma oração – Nenhum poder
Já ouvimos também uma frase: “Quando
trabalhamos, nós trabalhamos; Quando oramos, Deus trabalha”.
Quando oramos, vemos algo diferente acontecer. Mesmo que não
vejamos a solução do problema na mesma hora, experimentamos um
sentimento de alívio, de paz, de certeza que o melhor vai
acontecer, mesmo que seja estranho para nós num primeiro
momento. Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
03/01/11 por e-mail. |