A meditação que segue tem como base uma
parte do livro Ocupado demais para deixar de orar, de
Bill Hybels, além, é claro, se observações
pessoais:
Muitas vezes queremos receber as bênçãos de Deus, mas não nos
esforçamos por alcançá-las. Esperemos que Ele se manifeste,
mas não O buscamos (buscai e achareis)... Ou ainda nos
prendemos a métodos que entendemos como de sucesso e queremos
alcançar a Deus através desses métodos.
O problema é que muitas vezes exageramos ou numa postura ou na
outra e perdemos a chance de alcançar essas bênçãos que tanto
esperamos...
Nosso corpo precisa de exercícios. Se tivermos um histórico
familiar de problemas cardíacos ou de obesidade e não nos
esforçarmos contra essa possibilidade, poderemos ser
alcançados por essas doenças.
Certo homem foi interrogado por um amigo. Ele tinha perdido
seu pai repentinamente, por conta de um ataque cardíaco. O
questionamento girou em torno da questão da morte prematura e
repentina do pai, algo que poderia ter causado surpresa ao
filho. A resposta foi: “Sim e não”. Sim, pois a notícia foi
muito repentina. Não, pois o pai tinha problemas cardíacos e
não se cuidava, não fazia exercícios, seu ritmo de trabalho
era exagerado, comia muita comida oleosa... Não se cuidou e o
que realmente poderia acontecer era a morte prematura e
repentina por conta dos cuidados não tomados... Assim, a
surpresa não poderia ser tão grande assim.
Outro homem, desempregado, dizia não ter paz em seu coração e
queria alcançar essa paz que tanto o pastor falava. Mas ele
dizia não ter tempo para orar, nem para ir muito à igreja.
Queria uma fórmula mágica, uma varinha de condão, para
resolver seu problema, mas não queria se dedicar.
Mas há aqueles que exageram na piedade e fazem parecer sempre
que estão em constante busca. Sobre esses, Jesus já nos disse
que deveríamos agir diferente deles...
Assim, precisamos tomar cuidado com nossa vida de oração, de
busca. Orar é um exercício que precisa ser praticado, mas em
doses certas, de maneira certa. Vejamos Mateus 6.5-13:
Regularmente – não podemos deixar de orar! “Quando” e
não “Se”...
Em Particular – não adianta nada termos uma aparência
na comunidade de quem é piedoso e que busca ao Senhor, mas
quando estamos sozinhos, não buscamos ao Senhor! “Entra no teu
quarto”...
Com Sinceridade – o Senhor está preocupado com a nossa
sinceridade ao orarmos e não com fórmulas prontas! “Não useis
de vãs repetições”...
Especificamente – com objetivo! “Portanto, vós orareis
assim”...
Orar é um exercício que fortalece nossa vida espiritual!
Vamos praticar! Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
18/04/11 por e-mail. |