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Conta-se a história de
um trabalhador pobre que ganhava a vida transportando água
para os seus vizinhos. Para isto ele usava dois potes, que
pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes , contudo,
tinha uma pequena rachadura, de maneira que quando o
carregador chegava ao lugar onde devia entregar a água, uma
grande parte dela se perdera pelo caminho.
Isto durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou
tão envergonhado por perder tanta água, que falou ao seu dono:
“Sinto-me tão incompetente e tão incapaz por perder tanta
água. Estou frustrado e humilhado por não ser como o outro
pote e prestar a você um serviço completo. Sempre que você
chega ao destino só consigo fornecer metade da água que tinha
ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!”.
Ao ouvir estas palavras, o carregador de água disse ao pote
rachado: “Infelizmente você tem estado tão preocupado em reter
a água, lutando contra o problema da rachadura, que não tem
reparado numa coisa maravilhosa que aconteceu durante todo
este tempo. Mas venha, que eu lhe mostrarei”.
O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava
água diariamente, e começou a percorrer lentamente o caminho
que fazia todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores
que ficavam à margem do caminho. Finalmente disse-lhe: “Está
vendo estas flores? Elas são regadas várias vezes ao dia pela
água que vaza da sua rachadura, por isso estão tão bonitas! Se
não fosse essa rachadura, não haveria flores à beira da
estrada, a alegrar a vida dos que passam por aqui.”
Às vezes gastamos toda a nossa energia em verificar nossas
deficiências e tentar superá-las. Por fim sentimo-nos
frustrados e inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que
parecem ser muito mais bem sucedidas. E tão ocupados ficamos
em tais esforços e pensamentos que esquecemos de reparar
aquilo que está acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes
inesperado, do nosso trabalho “limitado”; a alegria de Deus e
dos nossos semelhantes pelo nosso esforço. Se você acha que é
um pote rachado, repare nas margens do caminho!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
09/09/11 por e-mail. |