1ª parte
Jesus se mostrou como exemplo também para a
vida de oração. Ele orava e chamava os discípulos para essa
prática. Não apenas chamava; fazia!
Precisamos pensar muito a respeito de oração. Como devemos
orar, o que nos complica para recebermos resposta, como
devemos nos postar e viver para nos achegarmos ao Senhor em
oração e esperar uma resposta. Porque orar, qualquer pessoa
pode! E pode ser que por misericórdia, Deus responda. Mas nós
sabemos que há alguns pontos que devemos observar para
vivenciar a resposta de Deus a cada oração que fazemos. Já
escrevemos sobre isso e pode ser que retomemos ao assunto,
permitindo o Senhor.
Mas nas próximas semanas, permitindo o Senhor, vamos meditar
sobre a oração que o Senhor ensinou. Em Mateus 6.9-13
nós encontramos essa oração. E vamos dividir os assuntos dessa
oração que Jesus ensinou como modelo para meditarmos sobre a
nossa prática de oração, sobre como devemos orar.
9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos
céus, santificado seja o teu nome;
10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra
como no céu;
11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos
perdoado aos nossos devedores;
13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal.
[Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre,
Amém.]
A primeira coisa que vamos meditar, antes de entrarmos no
texto da oração (o que faremos a partir da próxima semana,
permitindo o Senhor), é sobre a forma como muitos chamam:
Oração Dominical.
Seria para ser feita no domingo? Depois da Escola Dominical?
Por que Oração Dominical?
Dominical vem do latim Dominis que quer dizer
Senhor. Logo, Oração Dominical, exatamente porque é a
oração que o Senhor ensinou.
Outro ponto digno de nota nessa primeira mensagem sobre o
assunto: quando encontramos no Texto Bíblico um texto entre
colchetes ([ ]), quer dizer que ele é encontrado em
manuscritos antigos, mas não nos mais antigos. Sabemos que
antes da Imprensa, os textos eram copiados (eram manuscritos).
E quando alguém copiava, poderia cometer erros. No que diz
respeito ao Livro Sagrado, a Bíblia, temos muitos manuscritos
antigos que são reconhecidos e que confirmam que as cópias dos
copistas foram íntegras. E esses manuscritos servem para dar
legitimidade ao texto, confirmar que era assim desde o começo
e que na obra de um copista não houve um erro.
Assim, os textos encontrados entre colchetes fazem parte de
textos muito antigos, que podem legitimar a existência do
texto, sem problemas. Mas existem textos um pouco mais antigos
que não possuem essa parte. Alguns anos de diferença, algumas
cópias feitas de forma manual, manuscrita, e a história pede
que seja feita essa ressalva, para deixar claro que o texto é
reconhecido, pois está em textos muito antigos, mas não nos
mais antigos. Isso não tira do texto a sua importância, apenas
precisa dessa ressalva. Até porque o que não tem legitimidade
histórica, não aparece nem mesmo entre os colchetes! Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Esta meditação foi enviada em
31/10/11 por e-mail. |